Como explica o advogado Carlos Alberto Arges Junior, no sistema jurídico brasileiro o direito ao devido processo legal é uma garantia constitucional fundamental para todos os cidadãos, especialmente para os acusados em processos penais. A Constituição Federal de 1988 assegura uma série de direitos aos indivíduos que enfrentam acusações criminais, com o intuito de equilibrar a busca pela justiça com a proteção dos direitos humanos.
Conheça os direitos fundamentais garantidos no processo penal brasileiro! Descubra como as proteções legais asseguram justiça e respeitam os direitos humanos.
Quais são as garantias constitucionais fundamentais para o acusado?
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, estabelece diversas garantias que são aplicáveis ao processo penal, com o objetivo de proteger o acusado de arbitrariedades e abusos por parte do Estado. A mais importante dessas garantias é o direito ao devido processo legal, que significa que nenhum indivíduo pode ser privado de sua liberdade ou de seus bens sem que seja submetido a um processo regular, com observância dos direitos fundamentais.
Outro direito fundamental é a presunção de inocência, que estabelece que o acusado deve ser considerado inocente até que se prove sua culpa, por meio de um processo judicial regular. Conforme Carlos Alberto Arges Junior, esta garantia impede que o réu seja tratado como culpado antes de uma condenação, protegendo-o de punições ou restrições sem que haja uma decisão judicial final que o declare culpado.
Como a ampla defesa é garantida no processo penal?
A ampla defesa é um dos direitos fundamentais mais importantes no processo penal, permitindo que o acusado exerça seu direito à defesa de forma completa e sem limitações. O direito à defesa começa desde o momento da acusação, com a notificação formal ao acusado sobre os fatos que estão sendo imputados a ele. De acordo com o advogado Carlos Alberto Arges Junior, essa notificação deve ser feita de forma clara e precisa, para que o acusado tenha pleno conhecimento das acusações e das provas que sustentam a acusação.
Durante o processo, o acusado tem o direito de se defender por meio de seu advogado, que pode atuar livremente em sua defesa, inclusive com a possibilidade de interpor recursos em caso de decisões desfavoráveis. O advogado tem acesso irrestrito aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado sob o controle da autoridade judicial, tenham sido usados contra o acusado.
Quais são os direitos do acusado durante a investigação e prisão?
O processo penal começa com a investigação criminal, e é durante essa fase que o acusado começa a exercer seus direitos. A Constituição e o Código de Processo Penal brasileiro asseguram que o acusado tenha direito de ser informado sobre a natureza da investigação e de ser ouvido pela autoridade responsável. Caso o acusado seja preso, ele tem o direito de ser informado sobre as razões da sua prisão, assim como de comunicar-se com seu advogado e com seus familiares.
Segundo o advogado Carlos Alberto Arges Junior, a prisão preventiva, que pode ser decretada pelo juiz antes do julgamento, só pode ocorrer em casos específicos, como quando houver risco para a ordem pública ou para a aplicação da lei penal. Mesmo nesse caso, a prisão preventiva deve ser fundamentada e revisada periodicamente, a fim de evitar abusos e garantir que a prisão não seja uma punição antecipada.
Em suma, os direitos do acusado no processo penal brasileiro são essenciais para garantir que o sistema de justiça seja justo e equilibrado, protegendo os indivíduos contra abusos e garantindo que os julgamentos sejam realizados de acordo com as normas constitucionais e os direitos humanos. A Constituição Federal de 1988, ao assegurar o devido processo legal, a presunção de inocência, o contraditório e a ampla defesa, estabelece um sistema de proteção que busca evitar que o acusado seja tratado de forma arbitrária e injusta.
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