A automação na fiscalização de obras com uso de drones e sensores tem revolucionado o setor da construção civil. Como destaca Paulo Twiaschor, essa tecnologia permite um acompanhamento mais eficiente, preciso e seguro das atividades no canteiro de obras. O uso de equipamentos aéreos não tripulados e sensores inteligentes fornece dados em tempo real, agilizando tomadas de decisão e contribuindo para a redução de falhas e retrabalhos.
Confira a seguir, os benefícios destas automações!
Como drones e sensores estão sendo aplicados na fiscalização de obras?
O uso de drones na fiscalização de obras permite a captura de imagens aéreas em alta resolução, abrangendo áreas extensas em curto período de tempo. Esses registros podem ser processados por softwares especializados, gerando modelos 3D, ortofotos e mapas topográficos detalhados. Conforme explica Paulo Twiaschor, esse tipo de visualização favorece o planejamento e a verificação da conformidade entre o projeto e a execução.
Já os sensores, que podem ser instalados em equipamentos, estruturas ou operados em conjunto com drones, permitem a coleta contínua de dados ambientais e estruturais. Com essas informações, é possível monitorar variações térmicas, níveis de vibração, umidade, deformações e deslocamentos, prevenindo falhas e otimizando a segurança da obra. O cruzamento de dados capturados por drones e sensores resulta em um acompanhamento muito mais completo e confiável.
Quais os benefícios da automação com drones e sensores na construção civil?
A automação por meio de drones e sensores proporciona uma fiscalização remota e sistemática, que reduz a necessidade de inspeções presenciais em áreas de difícil acesso ou perigosas. Isso contribui diretamente para a segurança dos trabalhadores e para a eficiência operacional. Segundo Paulo Twiaschor, o monitoramento constante também ajuda a identificar problemas antes que se tornem críticos, reduzindo custos com correções tardias.
Outro benefício relevante é a precisão nos relatórios técnicos, que se tornam mais objetivos e menos dependentes da interpretação humana. Isso garante maior transparência nas auditorias e facilita a prestação de contas aos clientes e órgãos reguladores. A automação torna os processos mais rastreáveis, com registros digitais que podem ser armazenados, analisados e compartilhados em tempo real com os responsáveis pela obra.
Quais são os desafios na implementação dessa automação?
Apesar das inúmeras vantagens, a implementação de tecnologias de automação na fiscalização de obras exige investimentos em capacitação técnica e infraestrutura digital. As equipes precisam dominar o uso dos drones, a interpretação dos dados coletados e o funcionamento dos softwares de análise. De acordo com Paulo Twiaschor, a integração entre as diferentes ferramentas e plataformas também deve ser bem planejada para evitar redundâncias ou perda de informações.
Além disso, é necessário observar a legislação vigente, especialmente em relação ao uso de drones em áreas urbanas, que requerem autorizações específicas da ANAC e outros órgãos reguladores. Também se deve garantir que os dados coletados por sensores estejam protegidos contra vazamentos ou acessos não autorizados. A segurança cibernética e a ética no tratamento dos dados são pontos críticos nesse processo de digitalização da fiscalização de obras.
A automação na fiscalização de obras com uso de drones e sensores representa um avanço significativo para a construção civil. Essa abordagem permite maior precisão, segurança e controle dos processos, contribuindo para a entrega de projetos dentro do prazo, com melhor qualidade e menor custo. Paulo Twiaschor destaca que essas tecnologias transformam o modo como se acompanha o andamento de uma obra, tornando o monitoramento mais técnico, confiável e sustentável.
Empresas que investem na automação do controle de obras demonstram comprometimento com a inovação e a excelência operacional. Como demonstra Paulo Twiaschor, a adoção de drones e sensores é uma tendência irreversível, alinhada às demandas de um mercado cada vez mais exigente e tecnológico. Ao aproveitar esses recursos de forma estratégica, o setor construtivo pode alcançar níveis superiores de produtividade e qualidade.
Autor: Kalpon Arris