Crianças podem ter colesterol alto, e se não tem casos na família, deve começar a medir a partir dos 5 anos.
Dra. Ana Escobar, pediatra e consultora do Bem Estar, e a nutricionista Elaine Moreira falaram neste sábado (14), no Bem Estar no É de Casa, sobre colesterol alto na infância.
Este problema de saúde pode acontecer pelo tipo de alimentação que a criança tem ou caso a família tenha casos de colesterol alto. Se for causado pela primeira opção, é preciso começar a medir a partir dos 5 anos, com os exames específicos, como o exame de sangue. As taxas normais de colesterol em crianças são: o ruim (LDL) até 100nmg/dl, o bom (HDL) maior que 40 mg/dl e a glicemia tem que estar menor que 100 mg/dl.
Em outros casos, o exame de sangue para avaliar colesterol e glicemia em crianças deve ser feito quando:
a criança nasce com menos de 2,5 quilos;
pai, mãe ou avós tem colesterol alto desde pequenos;
histórico de hipercolesterolemia familiar;
pais diabéticos.
Alguns alimentos que as crianças amam aumentam o colesterol. São eles, os embutidos (linguiça, salsicha e nuggets), excesso de queijo (macarrão com queijo, legume com queijo), frituras e gordura (doces cremosos, sorvete, bolo com recheio cremoso).
Infelizmente, muitas vezes os pais acabam cedendo e dando esse tipo de alimento para as crianças. Por isso, o repórter Rafael Castro recebeu o desafio de fazer com que crianças que não experimentam nada comer frutas e legumes.
Para deixar essa tarefa mais fácil, Juliana, especialista em alimentação infantil e nutricionista, montou uma oficina culinária com a turma desafiada. O prato escolhido foi um delicioso pastel de legumes assado, com formas divertidas.
A dica para todos participarem é garantir o envolvimento de todos os participantes, além de contar o que cada legume pode trazer para a saúde delas.
Você pode conferir a receita completa aqui.
Como variar os alimentos da lancheira?
As frutas podem ser in natura, mas tente variar as formas de apresentação. Pode ser fruta seca ou liofilizadas. De vez em quando também pode ser um doce de frutas, como doce de banana, por exemplo.
Na maioria das vezes o carboidrato é um pão. Varie os recheios e vá alternando entre os salgados e doces. Pode ser recheio de geleia, patê de azeitona, frios ou requeijão.
Varie também o tipo de carboidrato. Existem várias opções simples e baratas, como torta de liquidificador salgada, pipoca, palitinho de fibra integral, milho, grão de bico assado com páprica, pão de queijo, biscoito de arroz e biscoito de tapioca.
O carboidrato também pode ser um bolo. Dê preferência aos bolos caseiros feitos com aveia e que não têm recheio. Evite os bolos industrializados, que têm mais açúcar e gordura. Só tome cuidado com a frequência.