As empresas que crescem com estabilidade e visão de futuro têm algo em comum: a presença de líderes financeiros nas esferas mais altas de decisão. Cada vez mais, conselhos consultivos e deliberativos vêm reconhecendo que, além da representação jurídica e de mercado, é essencial contar com quem entende profundamente métricas, alavancagem, eficiência operacional e estrutura de capital.
O gestor financeiro moderno deixou de ser apenas executor. Hoje, ele é um agente de governança, influenciador de estratégia e guardião da sustentabilidade do negócio. Sua atuação nos conselhos não apenas fortalece a gestão, mas melhora a qualidade das decisões, antecipa riscos e ajuda a calibrar ambições com responsabilidade.
Por que a cadeira do financeiro é estratégica no conselho
Ao compor conselhos com profissionais de perfil técnico, a empresa ganha:
- Visão clara sobre impactos financeiros de decisões estratégicas
- Análise crítica sobre investimentos, fusões, captação ou expansão
- Controle de riscos em momentos de crescimento ou contração
- Apoio na construção de KPIs institucionais, ligados à longevidade da operação
- Intermediação mais fluida entre conselho, CFO, controller e demais áreas técnicas
Com isso, decisões como internacionalização, novos produtos, M&As, ou até abertura de capital ganham fundamentação econômica realista, evitando movimentos baseados apenas em entusiasmo ou pressões de curto prazo.
Do operacional ao institucional
É comum encontrar excelentes gestores financeiros atuando com profundidade no dia a dia, mas pouco inseridos nos fóruns estratégicos da companhia. O desafio — e a oportunidade — está em ampliar esse alcance.
Profissionais como Robson Gimenes Pontes, com forte bagagem em estruturação financeira e planejamento estratégico, representam bem essa nova geração de líderes técnicos que também atuam como mentores de governança, articuladores de dados e tradutores de cenários para os conselhos.
Sua atuação contribui para que as decisões do board sejam mais conectadas à realidade da operação, com menor risco e maior previsibilidade.
A técnica como base da visão de longo prazo
A participação de um perfil financeiro no conselho não é apenas uma segurança técnica. É também uma forma de manter a organização ancorada em metas realistas, planos escaláveis e leitura crítica do mercado.
Em vez de discursos genéricos ou previsões otimistas sem base, esse tipo de profissional leva ao conselho:
- Simulações de cenários com dados históricos
- Avaliação de riscos fiscais, contábeis e operacionais
- Métricas comparativas com o setor e o histórico interno
- Estruturação de indicadores para acompanhamento estratégico
Essa postura ajuda a empresa a crescer com clareza, sem comprometer margens ou estrutura por decisões mal embasadas.
Autor: Kalpon Arris