Em tempos de inflação elevada, é natural que surjam preocupações sobre como manter o valor do dinheiro ao longo do tempo. Segundo o investidor Otávio Fakhoury, a alta generalizada dos preços afeta diretamente o poder de compra da população, tornando necessário repensar estratégias financeiras e de investimento. Mais do que nunca, proteger o patrimônio contra a perda de valor se torna uma prioridade para quem busca segurança e estabilidade financeira.
Neste artigo, vamos explorar como a inflação impacta suas finanças e quais ativos podem ser aliados importantes em períodos de instabilidade econômica.
Como a inflação afeta o poder de compra e os investimentos?
A inflação reduz o valor real do dinheiro, ou seja, com o tempo você consegue comprar menos com a mesma quantia. Isso significa que, se seu rendimento não acompanha o ritmo de aumento dos preços, há uma perda concreta no seu padrão de vida. Produtos e serviços essenciais, como alimentação, transporte e energia, se tornam mais caros, afetando diretamente o planejamento financeiro familiar.

Nos investimentos, o impacto é semelhante: aplicações com rendimento abaixo da inflação acabam gerando perda real. Isso é comum em produtos conservadores, como a poupança, que não oferecem proteção adequada em momentos de alta dos preços. Por isso, Otávio Fakhoury explica que é essencial avaliar se os seus investimentos estão acompanhando ou superando a inflação para garantir crescimento e preservação do patrimônio.
Quais são as vantagens do Tesouro IPCA+ nesse contexto?
O Tesouro IPCA+ é um dos investimentos mais indicados para proteger o capital em tempos de inflação elevada. Ele oferece uma rentabilidade atrelada ao IPCA (índice oficial da inflação no Brasil), acrescida de uma taxa fixa. Isso significa que o investidor garante um ganho real, independentemente da variação inflacionária ao longo do período do título. Essa característica o torna uma excelente alternativa para quem busca estabilidade e crescimento do patrimônio em cenários desafiadores.
Além disso, Otávio Fakhoury ainda ressalta que trata-se de um ativo seguro, por ser emitido pelo governo federal, e pode ser uma excelente opção tanto para objetivos de médio quanto de longo prazo. Outro ponto positivo é a previsibilidade: ao saber que o rendimento estará acima da inflação, o investidor consegue planejar com mais precisão seus objetivos futuros, como aposentadoria ou compra de um imóvel.
Fundos imobiliários e ativos reais também são boas opções?
Sim, especialmente em um cenário de alta nos preços. Fundos Imobiliários (FIIs) podem ser vantajosos porque muitos deles têm receitas atreladas a contratos de aluguel corrigidos pela inflação. Dessa forma, os rendimentos distribuídos tendem a acompanhar o movimento inflacionário, o que mantém o poder de compra do investidor. Além disso, há a possibilidade de valorização das cotas no longo prazo, conforme Otávio Fakhoury pontua.
Já os ativos reais, como imóveis físicos, commodities e até obras de arte, têm valor intrínseco que costuma resistir melhor à inflação. Esses bens normalmente se valorizam com o tempo e funcionam como reservas de valor, protegendo o patrimônio contra a perda de poder de compra. Incorporá-los à carteira de investimentos pode trazer mais equilíbrio e solidez frente às incertezas econômicas.
Proteja seu dinheiro com inteligência financeira
Em suma, a inflação pode ser um desafio, mas também uma oportunidade para rever hábitos e estratégias de investimento. Otávio Fakhoury então deixa claro que escolher ativos que acompanham ou superam a variação dos preços, como o Tesouro IPCA+, fundos imobiliários e ativos reais, é essencial para preservar o valor do seu dinheiro no longo prazo. Com planejamento e boas escolhas, é possível passar por períodos de instabilidade econômica com mais segurança e confiança no futuro.
Autor: Kalpon Arris